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Yoga de Propósito: Oficinas Libertárias

Encontros com o intuito de apresentar as bases (a).fundantes do Yoga. E o Yoga aqui é um aliado, mais do que um caminho! Encontre seu propósito com Yoga, mas sem se esquecer que somos muito maiores do que qualquer yogamento.
Prof.dr. Roberto Simões
  • 6 horas de carga horária
  • 34 alunos
  • 14 aulas
  • 6 módulos de conteúdo
  • Última atualização 02/05/2024
  • Certificado de conclusão de curso
  • 6 arquivos para download

10x R$ 36,08

era R$ 350,00 R$ 296,00 à vista

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Sobre o Curso

Mais um projeto de estudos ensaísticos do Prof. Roberto Simões onde, mais uma vez, o problema é a superação do pensamento metafísico que domina os yogares modernos e contemporâneos. Como vencer o niilismo e não se desesperar com a falta de sentido? Há um dilema que se explicita a todes yogues despertos em busca de sua autenticidade; se decidir entre tantos yogas exige negar os outros ou acreditar que todos levam para o mesmo "estado das coisas". 

A pluridiversidade de filosofias yoguicas antigas, medievais e modernas é a evidência de um Plano de Imanência ou 'Rizoma' que torna tantos yogas possíveis. A tensão hoje e ontem sobre o que é yoga, seu objetivo, indefinições de conceitos é característica de um Pensamento Nômade; são os sedentários que precisam optar ao invés de viver entre "metafísicas canibais". Convido você a se aventurar a criar sua própria linha-de-fuga aliando-se ao Yoga, inventando-se no comunal, ao invés de uma busca individual - esta descolada com a realidade. Não é sobre (auto)conhecimento, mas NOSSO(conhecer) das coisas, {reencantando a si-outres}.

(a).Fundamentos do Yoga é um esforço artístico (mais do que científico ou filosófico) de elaboração de novas estéticas da existência em um mundo yoguico atropelado de certezas, perfeições, igrejas, homens-santos e livros sagrados. É uma tentativa em "reativar a feitiçaria" do yoga fora do senso-comum de xamãs, swamis, rishis e outres, mas na "quebra-demanda" do yoga enfetichizado pela sua mercantilização pela Indústria do Bem-Estar

Mas entenda, isso não é algo sobre o moderno e o contemporâneo do Yoga, o que faz muitos yogins e estudiosos se refugiarem na história antiga, ancestral e tradicional da Índia, Egito ou 'Caxemira'; estamos numa luta de resistência contra a "doença historicista" que domina o campo espiritual, científico e filosófico do Yoga. 

Serão 5 encontros que transformarão para sempre sua perspectiva idealista/mitificada e|ou des_iludida/mistificada do yoga, por isso esteja preparade! A sua visão sobre Yoga e os seus yogares e yogamentos se ampliará em infinitas novas impossíveis perspectivas, mas sobretudo, se sentirá absolutamente confiante na construção espiritual de sua própria estética de existência yoguica anti-produtiva, não-funcional e imperfectível. 

As oficinas libertárias tratam da vida viva e não da vida de yogin, muito menos do 'fazer yoga', mas daquele que decide cozer seu corpo no fogo yoguico e mergulhar em tudo o que ainda não viveu.


Yoga Contemporâneo

Somos yogues da contemporaneidade, não somos mais modernos como Yogananda ou Iyengar, e nem nunca tocamos a vida yoguica medievalista de um Matsyendra, Shankara ou antiga de um Patajanli ou dos Aranyakas. Quem realmente somos? Replicadores dos que vieram antes?

Será que nos resta apenas traduzir e interpretar textos antigos do yoga, recordar a “era de ouro” dos rishis e se especializar na descrição da tecnologia pré-moderna yoguica? Vivemos o fim da história do yoga e o que nos resta é lamentar o que nunca seremos, desiludidos com o futuro e resignados com o presente degenerado?

Yoga Libertário parte dessas inquietações e discute em 5 encontros o que há para além de yogamentos cultuadores do que já foi e os adeptos desiludidos com o que virá, por isso devotos do “momento presente”. Há futuro no yoga ou tudo sobre ele já foi descrito, pensado, sentido e discutido por quem nos antecedeu e viveu na Ásia? Yogins autênticos são os que imitam outres, num esforço de não ser, mas de estar em outra vida que não a minha? Todos os problemas e contradições da vida atual (política, econômica, religiosa, social) já foram contempladas nas escrituras sagradas dos yogas antes de nós?

Cabe a nós, apenas imitar os desenhos das posturas que outres pintaram, reproduzir experiências de livros sagrados e seguir mestres que se devotaram a líderes religiosos do sul-asiático? O que produzimos yoguicamente diferente, é sempre inautêntico? Descobrimos que yogar diminui sintomas do estilo de vida acumulador que levamos, secreta serotonina e seguimos nos fantasiando de swamis na América Latina; é assim que seremos lembrados pelos yogues do século XXII? É esse o legado que deixaremos? Uma série de compilações em sânscrito e páli traduzidos para outros idiomas de sutras e como ficar de cabeça para baixo protegendo a cervical sem gerar danos no punho?

As perguntas são simples, mas ainda assim inquietantes. Todes nós, yogins latino-americanos, estamos enfraquecidos pela “doença histórica”: vendemos autoconhecimento, vida plena, fim do estresse e outros clichês, mas não sabemos quem (ou o que) somos, mas seguimos firmes comercializando a "melhor e mais fiel" tradução do B.Gita, Tantra da Caxemira ou como meditar com as pernas cruzadas numa certeza que só os tolos conseguem suportar.  

Yoga é o fim da alienação, de ignorar (avidya) as ilusões que nos aprisionam (maya). Nunca foi sobre o fim de maya, caso contrário, seríamos desiludidos ou condutores de vidas yoguicas sem sentido (Ética). Vidas sem sentido conduzindo acumuladores de sentido, é assim que os yogas se comportam contemporaneamente. 


Qual o propósito (sankalpa) do Yoga é uma pergunta falsa ou mal disposta. Yoga é um aliado (nunca caminho) na invenção de jeitos outres de se viver, não há uma fórmula, esse é o segredo de qualquer yogamento. Se a busca é quem eu sou, com certeza não será na Índia, Grécia, Egito ou Tibete que um colombiano ou baiano de Arraial D'Ajuda encontrará a resposta. Não será imitando Patanjali, Deleuze ou um Dalai Lama que eu ou você seremos mais yogues do que outres. 

Somente investigando de forma crítica e material a história destes (e de nós, latino-americanos) em aliança aos yogas e o meio social em que viveram que poderemos retomar o processo criativo de futuros impossíveis.

Esse é o convite que lhe faço aqui neste Projeto Yoga de Propósito: Oficinas Libertárias, revisitar o ancestral yoguico, atualizando-o em nossos corpos na elaboração (sempre coletiva) novas formas de existir ainda não experimentados. Estamos escrevendo a história do yoga, a tradição do yoga (sempre viva) continua sendo vivida a cada prática, leitura e afeto que sentimos e expandimos em outras vidas. O Yoga não mora no passado, caso contrário, já não existiria.

Público alvo

Do praticante iniciante ao professor de yoga já tarimbado, este ciclo de estudos lhe auxiliará a repensar com o Yoga. 

Sobre o certificado

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Conteúdo

1O Problema (ou contextualização)

Apresentamos aqui um panorama do yoga presentemente, mesmo porque o passado que conhecemos é o relatado em escrituras antigas, mas como se pairasse no ar, totalmente descolado da sua realidade. Vivemos hoje, seja você um yogin jainista, budista, tantrico da caxemira, moderno ordenado entre as diversas seitas, cultos e igrejas yoguicas, ou aquele yogin contemporâneo desiludido e "baseado em evidências científicas", num dilema: devemos cultuar o passado ideal da Índia e condenar o agora como degenerado no encontro com o "ocidente", ou viver o presente como ele se apresenta, imerso no capitalismo neoliberal que transforma todo yogar em "cura ao estresse" prestando culto ao "Deus Calma"? Aqui, busco trazê-los para a vida ativa do Yoga em choque com a sua realidade. Abrindo o curso nos introduzo ao panorama do nosso problema: qual o propósito do yoga?
  • Nietzsche e a doença da consciência histórica

    6 pg

  • Aula Um| Comece Aqui

    30:00

2O Propósito (ou o que é Yoga mesmo?)

Um resgate interessante de conceitos importantes do Yoga pela linha histórica desde sua antiguidade (feiticista), seu período posterior "clássico", passando pela sua etapa medieval (ou pré-moderna), até a modernidade como os fundadores do que se tem de ideia sobre yoga, chegando na contemporaneidade (ou pós-moderno?). O que pode um yogar?
  • Yoga: um objeto de fronteira?

    14 pg

  • Aula Dois| Yogins são Niilistas

    40:00

3O Corpo Estéril, Mente Potente

Nos lançamos neste módulo a investigar como se foi invertendo o poder do Corpo e as Ideias dele, para um culto a mente/espírito, o invariável e total desprezo aos corpos. Há uma aproximação aqui do conceito de Corporeidade e o Real, e como a Mente/Espírito/ Eu Maior (o Imutável) vai ganhando espaço no delírio coletivo da alma eterna e do corpo empecilho ao espiritual.
  • Diálogos com Thomas Csordas: o paradigma da corporeidade na Educação Física

    9 pg

  • Aula Três| Colapsando MenteCorpo

    52:09

4O que Pode um Yoga?

Ponto nevrálgico de qualquer yogar é a discussão de sua "eficácia" (simbólica/corporal), sua produção espiritual (ou de sentido, Ética) ou ação no real. Para isso, discutiremos aqui questões como o Dharma, Karma, Avidya e Moksa/Kaivalya/Nirvana (Libertação). Só há um objetivo para todes os yogins de todos os tempos, culturas e organizações sociais? Devemos ser uma réplica de um yogin antigo indiano para SER Yogin autêntico? Há Yoga fora da estética da existência sul-asiática? O samadhi peruano é igual ao australiano? Provocações como essas nos ajudaram a sentir e perceber Yoga como Arte, muito mais do que Ciência, Filosofia ou Teologia; ou seja, yogins como expansores sociais dos afetos e perceptos das forças corporais que nos constituem.
  • Yoga como cosmopolitica de imagens-potência

  • Aula Quatro| Yogin ou Professor de Yoga?

    58:13

5Considerações Extemporâneas

Se não há um yogin antigo a ser replicado, se o viver yoguico do "momento presente" removeu toda a esperança no futuro, o que nos resta? Em outras palavras, mergulharemos agora no respeito ao antigo (sem desejar sê-lo, o que seria um completo desrespeito pela sua impossibilidade) atualizando-o no agora, e com toda a potência para inventar futuros impossíveis. Talvez não seja a busca por um Eu-Verdadeiro ou "abertura do corpo e da mente"; talvez não seja um desejo por Ser Yogin, mas humano mesmo, em toda a sua ordinariedade, a grande contribuição dos yogamentos. Em poucas palavras, a cura da historicidade aguda em que vivemos pode ser reflexo da nossa total falta de esperança no futuro. A descolonização do Yoga passa, necessariamente, portanto, pela incapacidade de compreender quem somos. Acreditando nas mentiras que contaram sobre nós, passamos a desejar ser qualquer outra coisa que não mais brasileiros, argentinos ou venezuelanos, mas egípcios, indianos da caxemira, chineses, norte-americanos ou tapajós. Na bem da verdade, resgatamos aqui o Yoga como aliado (não 'caminho' para algo que ignoramos) a reaprender a brincar com a vida, inventando formas outras de existir. Não desejamos, assim, ser yogins extraordinários em seus transes metafísicos, mas voltar a nos sentir humanos de novo: yogins comuns, mas alegres e potentes.
  • NIETZSCHE: UMA FILOSOFIA DA IMANÊNCIA

    258 pg

  • Aula Cinco| Cabe Tudo Enquanto Yogo de Ouvido

    37:43

6Aproximações

Em 4 lives buscamos realizar aproximações sobre o tema do Projeto Yoga de Propósito
  • O Niilismo do Yoga Contemporâneo

    01:30:13

  • O Cinismo dos Yogas Capitalistas

    01:18:00

  • O Déspota dos Yogas Conservadores

    01:36:48

  • O Que Fazer?

    01:39:16

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