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Yoga Malandro

Aos Yogi(ni)s brasileires viventes errantes, pois mais do que Vyasa pensou sobre Yoga ou Tantra, são as cruzas de Krenak, Rufino e Padilha que encantam ásanas.

Prof.dr. Roberto Simões

25 horas de carga horária
20 alunos
32 aulas
9 módulos de conteúdo
Última atualização 19/09/2024
Certificado de conclusão de curso

6x R$ 55,82

era R$ 350,00 R$ 296,00 à vista

Sobre o Curso

Este curso é a base para se tornar um yogi(ni)-filósofe livre-pensador dos yogas. Isso, entrementes, não significa, necessariamente, ser a favor de todas as cruzas (ou hibridismos) inventadas ontem ou hoje nos yogas indianos, europeus ou latino-americanos, mas viver fora do binarismo instaurado pelo pensamento colonial yoguico (tanto do império védico ou europeu). Em poucas palavras, livre dos absolutismos clericais de monges, swamis, padres, médicos, pastores e/ou brâmanes ou cientistas que impuseram (ou impõem ainda?) suas versões “acabadas” do que é ou não yoga|meditação: definições operacionais de meditação ou certezas universalistas da tecnologia yoguica.

Yogi(ni) Malandro é um encantador de mundos que carrega sabedorias da imanência não-dominantes e vive “entre”, na ginga e drible de saber coexistir com o diferente: não bate de frente, mas entre, nas frestas, sempre à espreita. Ele convive com outres, para fora das sínteses aniquiladoras, mas na dobra, nas esquinas se esquivando de pré-conceitos que oprimem perspectivas de viver. Ele aproxima Exú com Shiva, asana com meia-lua-de-compasso, pranayama e a fumaça ? do pito de pajés, mestiços, dalits - yogas da quebrada da banda de lá (Índia ou Egito?) e os da banda de cá (Brasis).

Essas aproximações, ao contrário do que julgam os puristas, não de-NIGREM yogas mas os (re)aproxima dos saberes não-brancos. E sim tiozão, você não é branco, é um latino-americano, um"intocável" ou quer que eu desenhe?

É filosofia da diferença ou de “fresta”, como explica Rufino e Simas, que não aniquila, mas “ajunta”, na dobra, no espírito guerreiro tupinambá e dos irredutíveis charruas.

Aqui, nos yogas malandros, Durgas e Padilhas cozinham juntas feitiços do carrego colonial que as docilizaram em Parvati e Amélias. Estas trocam ideia na tronqueira devorando padê com dendê e ghee, enquanto ganesha, curumins, skanda e exús-mirins brincam entre aús e sirsasanas na roda de angola.

Público alvo

A todes interessades em criar suas próprias de linhas-de-fuga das narrativas consensuais e transcendências yoguicas e desejam retomar o processo criativo de suas vidas yoguicas.

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Fique tranquilo, você poderá participar desse curso por tempo vitalício.

Conteúdo

1INTRODUÇÃO

Yoga Malandro (aula 1): Por quê?

19:09

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Teocracias Yoguicas

40:00

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2UM YOGA ATRAVÉS DOS TEMPOS

Yoga Malandro (aula 1): Contextualizando do assunto

13:01

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Yoga Malandro (aula 2): Yoga Antigo (Pré-Patanjali)

22:45

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Yoga Malandro (aula 3): Yoga "Clássico" (Patanjali e o Yoga-Sutras)

23:33

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Yoga Malandro (aula 4): Yoga Medieval (parte 1)

37:21

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Yoga Malandro (aula 5): Yoga Medieval (parte 2)

15:40

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Yoga Malandro (aula 6): Yoga Postural Moderno surge

23:24

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3Webnario Aulas

Aula 1| Webnario: A origem do conceito Yoga Malandro

50:00

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Aula 2| Webnário: A invenção dos Yogas Modernos

50:00

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Aula 3| Webnario: Yogi(ni)s Nômades, Peregrinos e Sedentários no Brasil

50:00

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Aula 4| Webnario: Kaivalya à Brasileira

50:00

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4AS CRUZAS DOS YOGAS MODERNOS

? Por que Yogas, e não O Yoga? ? Yogas além das posturas ? O que são os yogas modernos? ? Yogas Malandros, linhas-de-fuga

Aula 1| Yogas e não Yoga, no singular

30:00
Painel de Apoio sobre como classificar Yogas
Podcast Complementar| Yoga Além das Posturas

30:00
Aula Complementar| Yoga não é Científico

08:00
Aula 2| Decolonizando Yogas

30:00

5DO YOGA-SUTRAS AO SURGIMENTO DOS YOGAS MODERNOS:

Período Antigo Período Védico ou ?Clássico? Período ?Medieval? Período Moderno

Aula 1| A Invenção dos Yogas Antigos, Védico e Medievais ou Hatha-Yoga

30:00
Aula 1.1| Aula de Apoio aos Yogas Medievais ou Hatha-Yoga

18:00
Aula 1.2| Artigo sobre A Identidade Natha ou Ordem Religiosa HY Medieval

10 págs.
Aula 1.3| Texto de Apoio sobre o cânone Natha Gheramda Samhita

10 págs.
Aula 2| Yogas Posturais Modernos

30:00

6YOGIS MODERNOS E A CIÊNCIA BIOMÉDICA: A RESSIGNIFICAÇÃO DAS ESCRITURAS YOGICAS:

Inovações à luz da Fisiologia A Biomedicina legitimando discursos espirituais yogicos Klesas se transformam em Estresse Profanação do Yoga e o crescimento da ortodoxia

Aula 1| Inovações à luz da Fisiologia

20:00
Aula 2| A biomedicina ressignificando escrituras yoguicas modernas

30:00
Aula 3| Os klesas se modificando na modernidade

30:00
Aula 4| Estresse

20:00
Aula 5| Relaxamento

30:00

7YOGA LATINO-AMERICANO:

Fase Místico-Esotérico Fase Visita à Índia Fase Índia conhecendo a América Latina Fase Busca Identitária Fase Híbridos x Tradicionalistas

Fase 1| Mística-Esotérica e Fase2| Visitando a Índia

20:00
Aula 2| Fases 3 (encontros), 4 (identidades) e 5 (tensões)

30:00

8CONVERSANDO COM YOGI(NI)S E CIENTISTAS NO BRASIL:

Apresentação dos entrevistados Questões de aproximação Yoga, Hinduísmo e Biomedicina Agenciamentos: klesa-estresse Surgem os Cientistas-Yogis Estado e Técnica de Yoga

Entrevistas com Yogi(ni)s e Cientistas Brasileiros

22:48:00
Aula 1| Núcleo da Pesquisa de Campo

20:00

9YOGA MALANDRO

Quem são e o que pensam? Yoga como Ritual de Cura? Alienação e Alteridade nos Yogas Kaivalya e Homeostase Divina Corpos Relaxados: Servidão Voluntária ou Linhas-de-Fuga? Kaivalya à Brasileira ou Shiva e Zé Pelintra em harmonia

Última Aula

40:00

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Acesso Vitalício

Até 4 anos de suporte

Estude quando e onde quiser

Avaliações

Opinião dos alunos que se matricularam

Excelente demais, primeira aula apenas. Construir uma vida que vale a pena ser vivida à partir das linhas e rotas de fuga que crio dentro e fora das margens do Yoga.

Ricardo Teruel Adão

Juliana Freeland

Foi surreal de bom! Ao mesmo tempo que é libertador, também deixa de ser solitário e incessante. Te propõe abraçar a responsabilidade de ser humano, permanecer humano e viver o yoga em relação com outros. Sair do umbigo dessa "buscação" individual. Porque é construção coletiva. E mutante. E mais ainda, é viva. Continuo por aqui. Obrigada!

Claudia Carvalho Mantoanelli